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Os dados do Censo do IBGE coletados em 2022 evidenciam uma realidade que ainda perpetua no Brasil: nas principais cidades do Norte Fluminense, as favelas e comunidades urbanas concentram uma população predominantemente preta, enquanto a presença de pessoas brancas é menor em alguns desses territórios.

A desigualdade racial se manifesta significativamente nesse mapeamento, reforçando o impacto do racismo estrutural no acesso a condições básicas de moradia, como saneamento e serviços essenciais (saúde, alimentação, transporte, etc.). Esses números são ainda mais emblemáticos quando observados no contexto do Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, que homenageia Zumbi dos Palmares e coloca em pauta a luta por equidade racial no Brasil.

No Norte Fluminense, a concentração de pessoas negras em áreas periféricas e vulneráveis reflete um cenário histórico de exclusão social e econômica. Esse contexto reforça cada vez mais a luta necessária e constante por políticas públicas efetivas voltadas para a restauração da justiça social e a redução das disparidades raciais.

No Dia da Consciência Negra, os dados do Censo IBGE não apenas denunciam as desigualdades, mas também proporcionam à sociedade observar esses números como um chamado à ação. Transformar dados em estratégias concretas de desenvolvimento e inclusão é o primeiro passo para garantir que a luta pela igualdade racial transcenda discursos e se torne uma prática pública e principalmente governamental.

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