Célula população

Crescimento populacional

Entre 1970 e 201o a população da região passou de 485.466 para 849.511 pessoas, um incremento absoluto de 364.045 pessoas.

Considerando a prévia da população de 2022 divulgada pelo IBGE, o incremento absoluto entre 1970 e 2022 foi de 440.670 pessoas.

Na última década o incremento foi de 76.625 pessoas.

Taxa média anual de crescimento geométrico (%)

Fonte: Censos Demográficos (1970, 1980, 1991, 2010, prévia de 2022)

Expansão Populacional

A população da região aumentou a taxas mais relevantes a partir da década de 1980, em decorrência das atividades de exploração e produção de petróleo na Bacia de Campos.

Se mantidos os números calculados pelo IBGE em 2022, o crescimento da populacional da região é praticamente igual ao crescimento da população brasileira, e mais que o dobro do crescimento da população do estado.

Municípios

A região é composta por nove municípios: Carapebus, Campos dos Goytacazes, Cardoso Moreira, Conceição de Macabu, Macaé, Quissamã, São Francisco de Itabapoana, São Fidélis e São João da Barra.

População

Em números absolutos o município mais populoso é Campos dos Goytacazes, seguido de Macaé que são os dois municípios mais importantes da região. O primeiro pelo dinamismo do setor de serviços, especialmente serviços educacionais e pela proximidade com São João da Barra e Macaé, compondo uma rede regional articulada por relações funcionais.

O segundo pela centralidade na geração de trabalho por atrair fluxos migratórios de longa e média distâncias como também por gerar intensos movimentos pendulares.

Fonte: Censos Demográficos (1970, 1980, 1991, 2010, prévia de 2022)

Contudo, Campos dos Goytacazes perdeu participação na população da região Norte Fluminense ao longo ao tempo. Em 1970, a participação do município na população total era de 65,51% e em 2010 era de 54,59%. Mesmo considerando a participação de Cardoso Moreira, emancipado de Campos na década de 1990, o município segue perdendo participação.

Contudo, Macaé aumenta sua participação na população regional de 13,44% em 1970 para 28,36% em 2010. Considerando a participação dos municípios emancidapos (Carapebus e Quissamã) a participação dobrou no período.

Fonte: Censos Demográficos (1970, 1980, 1991, 2010, prévia de 2022)

Taxa de Urbanização

Fonte: Censos Demográficos (1970, 1980, 1991, 2010, prévia de 2022)

Taxa média geométrica de crescimento populacional dos municípios da região Norte Fluminense

Fonte: Censos Demográficos (1970, 1980, 1991, 2010, prévia de 2022)

Macaé apresentou o maior crescimento populacional a partir da década de 1980 em decorrência do adensamento econômico da cadeia produtiva da indústria de exploração e produção de petróleo e gás na Bacia de Campos.

Pirâmides etárias

As pirâmides etárias representam a população relativa de homens e mulheres, geralmente, em grupos etários quinquenais em um dado tempo. Sua representação é um gráfico de barras distribuídas à direita e a esquerda de um eixo vertical central, sendo os homens representados nas barras à esquerda e as mulheres à direita. Nas abcissas é representada a proporção de pessoas e nas ordenadas os grupos de idades. A partir da análise da base e forma das pirâmides é possível fazer inferências sobre o crescimento populacional, comportamento da natalidade, mortalidade e migração.

Fonte: Censos Demográficos (1970, 1980, 1991, 2010)

No caso das pirâmides representando o padrão por sexo e idade da região Norte Fluminense nota-se que em 1970 havia uma grande proporção de jovens abaixo de 20 anos e com uma forte diminuição relativa da população a partir dessas idades. Uma vez os maiores níveis de fluxos migratórios são associados a migração em função de trabalho e renda, a migração tende a ser seletiva por idade e, no caso da região Norte Fluminense, a proporção menor de pessoas em idades superiores a 30 anos pode ser associada à emigração de jovens para fora da região até meados da década de 1980. Em 1980 já se nota um pequeno arrefecimento da emigração observada na década anterior, mas, é a partir do censo de 1991 que a região poderia ser considerada receptora de pessoas em idades produtivas. Muito provavelmente em função do aquecimento econômico na região entre as décadas de 1980 e 2000, esta imigração foi certamente associada a novos postos de trabalho ofertados nas cidades de destino, especialmente em Macaé.

Adicionalmente, a análise das bases de todas as pirâmides indica uma progressiva queda da fecundidade e da mortalidade, a exemplo do avanço da transição demográfica observado em praticamente todas as regiões brasileiras. Em que pese já se notar um ligeiro envelhecimento da população em 2010, o padrão etário ainda se concentrava nas idades mais jovens. Nesses termos, de forma comparativa a outras regiões do país, a região Norte Fluminense, mais em função da entrada de imigrantes do que dos efeitos da transição demográfica, possui uma alta proporção de população em idade ativa, relativamente à população de crianças e idosos.

Nesse sentido, a região, em 2010, estava diante de uma janela de oportunidades em função de um bônus demográfico proporcionado pela forte entrada de migrantes em idade ativa.

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